domingo, 20 de maio de 2012

Desenho Paul McCartney ( Wings )

                                  Desenho do Paul McCartney a la Wings Band on The Run - Lápis

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Patrola Get Back 2002

                                            Get Back no programa Patrola em 2002 + -

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Ouro da Casa - Preview 8



Emerson Abreu Blogspot

E hoje é dia de postar os previews do álbum Ouro da Casa que o Sidão divulgou na semana passada. Clique nas imagens pra ampliar:



Uma história do Horácio, no fantástico traço à lápis do roteirista Paulo Back.
 

http://emersonabreu.blogspot.com.br/2012/07/ouro-da-casa-preview-8.html

sábado, 12 de maio de 2012

Reencontro Musical - 2007


                               Reencontro Musical - Estudio SC - RBS TV - Outubro de 2007

quinta-feira, 10 de maio de 2012

1º Monicontro na Gibiteca de Curitiba - 2008

Como foi: 1º Monicontro na Gibiteca de Curitiba (PR)Por Mylle Silva
28/05/2008


Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e toda a turma criada por Mauricio de Sousa encanta crianças de todas as idades há décadas. E alguns fãs, movidos pela admiração aos gibis da turminha, resolveram promover um evento nos moldes dos que são feitos por fãs de HQs ou de Mangás. O 1º Monicontro (divulgado aqui) aconteceu dia 24 de maio, no Solar do Barão, em Curitiba, das 14h às 19h. Na sala Scabi aconteceu a abertura do evento e logo em seguida iniciou-se a palestra com Marcos Vaz, criador de vários personagens institucionais, tais como Umuaraminha, Curitibinha, Paranazinho e Brasilzinho. Vez contou um pouco sobre seu trabalho e como a Turma da Mônica influenciou sua carreira como desenhista. Já a segunda palestra foi com o desenhista Alberto Bennet, que publica tiras na Gazeta do Povo, jornal de maior circulação do Paraná. Bennet relatou sobre como é ser um caricaturista político.
A terceira e última palestra foi com o desenhista e roteirista Flávio Teixeira, que há 18 anos cria histórias para os gibis da Turma, juntamente com Paulo Back, também presente no evento. Teixeira é um grande fã de Star Wars e sua palestra foi sobre a presença da série nos gibis de Mauricio de Sousa. Ele conta que a expressão “Tauó”, presente em várias histórias publicadas, surgiu de um vendedor do bairro da Liberdade, em São Paulo. “Ele dizia que os bonecos de ‘Tauó’ tinha chegado, mas a gente não sabia o que era ‘Tauó’. (...) Depois descobrimos que ele queria dizer Star Wars.” No final de sua palestra Teixeira fez duas homenagens: uma a Andre Losso, um dos organizadores do evento, e outra a Paulo Back.
Foi feito um intervalo no qual os visitantes puderam comprar e trocar gibis, além de ver os desenhos e gibis antigos expostos no pátio da Gibiteca. Às 17h aconteceu o Quizz dos Monicólatras e logo após o Concurso de Fantasias. O vencedor foi Bruno, que estava fantasiado de Rolo e, entre outras coisas, ganhou um desenho exclusivo do Mauricio de Sousa como premiação.

domingo, 6 de maio de 2012

Entrevista com Paulo Back ( b.l.o.g.)



Entrevista com Paulo Back



Eu gosto de diversas coisas, mas algumas mais do que outras, e existem três que estão entre as minhas cinco preferidas: música, quadrinhos e escrever. Alguns meses atrás, a Denise entrou em contato comigo, disse que estava começando uma revista e perguntou se eu queria escrever uma coluna de música para a mesma. E, com isso, eu comecei a minha participação na Revista Young.

Falar sobre música é uma coisa que eu gosto, e como a revista é sobre educação, resolvi falar sobre a influência dela nas profissões. Na primeira edição decidi ir pelo caminho mais fácil e entrevistar alguém que fez faculdade de música, no caso a Larissa. Após, tentei ir para caminhos menos óbvios e, nestas, via Twitter, eu cheguei ao Paulo Back.

Músico e roteirista das histórias da Turma da Mônica, achei que poderia ser uma entrevista interessante, então entrei em contato com ele, via Emerson Abreu, e perguntei sobra entrevista, a qual ele se prontificou a me responder. Mandei as perguntas e ele me retornou as respostas.

Aí eu tive uma 'problema', o espaço que eu tenho na revista é bem menor do que a entrevista, de forma que tive que editá-la. Porém, era uma pena eu 'perder' todo aquela conteúdo, de forma que decidi publicá-la aqui, neste blog, integralmente.

Aqui vai ela:

Qual seu nome e sua profissão?

Paulo Back - Roteirista e Músico.

Trabalha nesta profissão a quanto tempo?

Como Roteirista, ha 15 anos, como Músico ha mais tempo, desde que entrei para a primeira banda.

Como foi seu início de carreira? Como você chegou nesta carreira?

Já era um sonho que eu tinha desde criança trabalhar com historia em quadrinhos. No Brasil existiam dois grandes nomes: Disney e Mauricio de Sousa. Acabei fazendo arquitetura na UFSC, me formei e trabalhei algum tempo com isso, dividindo com a Música. Chegou uma hora que resolvi abraçar o meu sonho de criança, coloquei uma pilha de desenhos embaixo do braço e fui falar com o Mauricio de Sousa. No fim ele acabou gostando das historias que levei e comecei de leve, caprichando no desenho e aprendendo algumas manhas dos roteiros.

Qual a importância da música na tua vida pessoal e profissional?

A música está sempre presente, ou tocando lá no fundo, enquanto trabalho, ou grudada nos pensamentos, assobiando. É tão importante quanto os desenhos. A Música me proporcionou grandes momentos, experiências, abriu portas, conheci pessoas e lugares. Com a banda já gravei alguns discos e fizemos um grande retorno há um ano, também tive outra banda de covers para tocar em lugares pequenos, bares e festas.

Qual o personagem da Turma que você mais gosta de desenhar?

Olha, costumo dizer que é aquele personagem que estou trabalhando naquele momento. O próprio Mauricio diz que quando ele faz uma história, ele incorpora o personagem. É esquisito isso, porque acho que a idéia segue por aí. Você se sente o personagem, que no fundo existe dentro de cada pessoa. O roteirista é apenas uma ponte entre o personagem e o papel. Eu gosto demais de dar vida aos personagens 'secundários', dar características marcantes a eles, deixá-los um pouquinho mais em evidência. Adoro a vidinha simples do Chico Bento, a infância no bairro da turminha, os papos 'humanos' do Bidu e sua turma.... mas provavelmente, se é para eu escolher um xodó, talvez eu fique com o Mingau, o gato da Magali.

Como funciona o teu processo criativo?

Para falar a verdade, não sei. Eu me obrigo a cumprir a minha cota de páginas, e mesmo não pintando nenhuma inspiração eu faço alguma coisa. Se ficou ruim, paciência, coloco na gaveta e num belo dia de sol eu dou uma olhada para ver se dá para salvar a idéia ou não. Aí folheio alguma revista, releio alguma historinha, penso num personagem, e aí vai.
E há aqueles dias que parece que paira um anjo sobre a cabeça. Pode ser o Anjinho, a Mônica ou o Jotalhão. Tanto faz. Aí então é o personagem que faz a história, não eu. O próprio Mauricio diz que muitas vezes a historia vem por si só. Então nós somos um instrumento, Numa ponta o roteirista, e em outra o personagem. No meio existe o Mauricio, pois para uma historia ficar boa, temos que pensar como ele.

Você criou algumas histórias baseadas ou em homenagens à músicos. Quais foram eles?

Foram várias sim. Das últimas cito a homenagem ao Michael Jackson, que foi divulgada ainda no rascunho pela internet e ganhou uma edição especial. Houve também uma referencia à Madonna, Amy Winehouse, Lady Gaga e B-52´s numa das últimas revistas da Mônica. Dos Beatles já fiz várias, como a turminha imitando os garotos, Beatles no parque, e tantas outras. Na época dos Mamonas Assassinas fiz uma paródia com a turminha, que acabou saindo depois do fim do grupo, e acabou sendo uma homenagem. Teve também U2, Rita Lee, The Cure, Elvis, e algumas outras com Michael Jackson (ele foi uma referencia e tanto para as historinhas)
E vale lembrar que Mauricio de Sousa criou o personagem cadeirante Luca, em homenagem ao Herbert Viana. Tanto que o apelido do personagem é 'Paralaminha'.

Você é um grande fã dos Beatles, a historia "Paul is Dead", que homenageia a banda, é tua?

Infelizmente não, pois gostaria de tê-la feito. Tanto esta como 'Paul in Roça' com Chico Bento, foram de outros roteiristas, na época que estava entrando no estúdio. Mesmo antes disso, Mauricio tinha um projeto de lançar personagens baseados nos Beatles, Beatles 4 Kids. Era algo muito bem estudado e estruturado, mas uma das quatro partes ( dos 3 Beatles na época, mais Yoko ) vetou. Ninguém sabe qual foi. Pena. Não peguei esse processo, pois foi anterior a minha entrada no estúdio, mas acho que adoraria estar envolvido nisso.

Poucos dias depois da morte de Michael Jackson, o storyboard de uma história homenagem já estava na internet. Como foi desenvolver essa história num tempo tão curto?

Bom, foi um choque para todo mundo. Eu mesmo dizia por aí que o Michael Jackson não ia durar muito, mas quando soube da morte dele fiquei estarrecido também. Soube só tarde da noite por um programa, achava que era brincadeira, só quando me toquei que era verdade, caiu a ficha.
Como anos atrás já havia feito uma pequena homenagem numa historia do Penadinho, onde a turma do cemitério invade um estúdio de gravação e se fazer passar pelos monstros de 'Thriller', pensei na mesma hora em fazer uma continuação.
No outro dia de manhã, rabisquei a historia e fiz o rascunho até o meio da tarde. Enviei para o Mauricio o roteiro, como todos fazem.
Surpresa a minha quando vi, no inicio da noite, a história sendo mostrada a todos na internet, pelo twitter do Mauricio.
No fundo foi uma grande honra, pois foi a primeira vez que algo assim aconteceu. Uma historia foi disponibilizada apenas no roteiro, sem acabamento e sem arte final. O Mauricio achou melhor mostrá-la dessa forma para homenagear o astro, já que, menos de 24 horas depois, o mundo estava bastante comovido. A historinha ganhou blogs, jornais, TV, dessa forma. De uma maneira triste, foi uma ação feliz. Foi espontânea..

Existe algum músico que você tenha vontade de inserir numa história ou homenagear e que ainda não pode?

Muitos, mas alguns a maioria dos leitores não devem conhecer, já que são crianças.
Dos músicos que gosto, já coloquei os que citei acima, mas as vezes, por uma nova 'mania' ou 'moda', eu colo um ou outro que não curto e torço o nariz. Na época do Tchan, por exemplo, usei as dançarinas numa historinha, apesar de não gostar da música nem do estilo, mas respeito quem gosta.

Você tem algum projeto profissional que não tenha realizado?

Gostaria de trabalhar com animação, já que faço desenhos também. Mas como algumas historinhas já foram e continuam sendo adaptadas para os cine-gibis, me sinto realizado nessa parte.. Gostaria de fazer algo relacionado ao bem estar dos animais, e tento passar alguma mensagem nas historinhas também. Na musica me considero realizado assim como nas HQs, Nem tudo que faço eu gosto, sempre acho que poderia fazer maior (geralmente no dia seguinte de finalizar e entregar). É sempre bom almejar um degrauzinho a mais. De resto, outras coisas que gosto, bonsais, aquarismo, coleções, figuras, pinturas, as tenho como hobby, isso é, quando sobra um tempinho. Tudo almejando o bem estar do espírito e da paz

http://radociou.blogspot.com/2009/11/eu-gosto-de-diversas-coisas-mas-algumas.html

sábado, 5 de maio de 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Penadinho: Em dia de jogo cadê a bola?

Mais uma maravilha que Maurício divulgou essa noite!
História ainda em fase de produção (falta as cores, arte final...) desenhada pelo Paulo Back.
Confira!
( Este roteiro foi postado no twitter por Mauricio durante a copa de 2010 )

quarta-feira, 2 de maio de 2012

De cara uma McCartricatura do Paul.. fiz lá pelos anos 90, quando tinha bastante tempo.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Entrevista com Paulo Back - MSP Agosto 2012

Paulo Back
50 anos – trabalha na MSP desde 1994

O que você faz aqui na MSP?

Eu cheguei em 1994, época que os funcionários do estúdio só trabalhavam no prédio da MSP. Eu vim para fazer desenho, mas em uma conversa com o Mauricio, ele disse

que o meu negócio era fazer roteiro. Então, eu já tinha saído de Florianópolis para morar em São Paulo, mas achamos que para fazer roteiro não precisava estar no estúdio. Podia fazer de casa, biblioteca, de qualquer lugar! Mandava por fax e mantinha uma reunião uma vez por mês na MSP. Naquela época, eu era o único de fora de São Paulo. Mas hoje, a maioria dos roteiristas não trabalha na cidade. Temos roteiristas desde Porto Alegre até Manaus! Então, desde 94 eu faço roteiros. Além disso, já tive desenhos aproveitados para revistas e escrevo o texto das edições históricas. Aliás, essa coleção era um antigo sonho meu: ver as edições antigas republicadas. Então, fiz um blog comentando as várias revistas antigas que coleciono. Sei que o Mauricio viu e gostou. Logo depois, foram lançadas as caixas com a coleção histórica e o Mauricio veio falar comigo para criar os textos dessas edições, tarefa que acolhi com muito carinho. É um trabalho que faço com o Sidney Gusman, responsável pela montagem e a edição.

Dizem por aí que você é um beatlemaníaco. Você conseguiu trazer essa sua paixão para os quadrinhos alguma vez?

Sim, várias vezes! Mas quando eu cheguei, já havia outras histórias com a banda. Sempre houve uma espécie de “namorinho” da Turma da Mônica com os Beatles. E sempre que eu posso, coloco alguma referência. Não só a eles, mas a outros famosos também. Houve até um projeto para lançar os Beatles Kids, mas não foi para frente porque foi vetado por um (ou uma) dos quatro. Como também sou músico, é fácil escrever sobre isso.

Você acha que essa interação do mundo real com o quadrinho é legal?

Eu acho sensacional. No caso de uma história com a Rita Lee, por exemplo, abriu uma porta de contato com ela! E com o Michael Jackson, aconteceu algo interessante. No dia em que ele faleceu, eu decidi fazer uma historinha em homenagem. Ela se passa com a Turma do Penadinho, que está esperando o Rei do Pop no cemitério, mas ele acaba indo para o céu. Fiz em uma noite e já mandei para o Mauricio. Foi a primeira vez que ele divulgou uma história sem estar pronta. Ele publicou o roteiro no Twitter e bombou! Saiu na televisão, muitos sites compartilharam etc. Depois ela saiu no gibi, em um especial do Michael Jackson.
Outra história recente explorou a adoção de um vira-lata, que sensibilizou muita gente, e com isso, alguns cachorros foram adotados – só por isso, já valeu. Além dessas, para meu orgulho, algumas historinhas se tornaram clássicas, por exemplo, Amizade, que volta e meia rola pela internet via email, animações, .ppt, e por aí vai.

Como é o seu processo de criar um roteiro?

Quando eu entrei, pensei: “Nossa, isso vai durar um mês! Nunca vou ter ideia suficiente para fazer várias histórias em 30 dias!”. Bem que o Mauricio me disse: “Criatividade é como um poço cheio de água. Quanto mais água você tira, mais água vem. Se você para de tirar água, ele seca”. Claro, tem dias mais inspirados, outros menos... Mas você se senta e sai alguma coisa. Para me inspirar, leio outros gibis, lembro de experiências da infância ou me concentro em características dos personagens... Uma história dá corda para outra. Acho que o trabalho de um roteirista é ser apenas uma ponte entre o personagem e o papel. Quando uma historia é realmente boa, o personagem a faz, ele “sopra” a ideia no meu ouvido. O roteirista apenas faz a parte mecânica: escreve o que ele diz.

Você tem mais afinidade com alguma Turma?

Gosto de todos universos clássicos. E escrever histórias do Mingau, por exemplo, é muito fácil para mim, já que tenho gatinhos em casa. Penadinho é um universo que gosto muito também, porque você pode zoar mais: pode esticar, bater, um esquema voltado mais para desenho animado. Todos os personagens do Mauricio são baseados em lembranças dele. Desde o Bidu, que foi um cachorro que ele teve, até a Tina, que foi na época da adolescência dos filhos dele. Quando você entende essa relação e a personalidade de cada um, facilita muito. Eu faço uma história por dia, tenho que saber escrever para todas as turmas!